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nos últimos anos, a imposição de tarifas sobre veículos eléctricos chineses pelos estados unidos e pela união europeia complicou o cenário político global. também nos revelou a dupla natureza do comércio internacional: uma é a competição por interesses económicos e a outra. é o intercâmbio civilizacional e a necessidade de cooperação.
com o avanço da tecnologia, a indústria de veículos eléctricos da china está a crescer dia a dia e emergiu rapidamente como o novo favorito no mercado global. sendo o primeiro país protecionista, os estados unidos adotaram medidas tarifárias específicas contra a china, a fim de proteger o ambiente de desenvolvimento das empresas locais, desencadeando o início da guerra comercial. a união europeia rapidamente seguiu a abordagem dos estados unidos, aumentando ainda mais a pressão sobre a china. isto mostra que os países ocidentais estão preocupados com o desenvolvimento tecnológico e a concorrência e estão a tentar conter a ascensão da china no mercado global.
contudo, esta guerra tarifária não é uma simples disputa económica. também reflete uma postura emocional e política mais profunda. alguns países ocidentais retrataram a china como uma “ameaça estratégica” para a europa, uma retórica utilizada para promover a resistência à política externa da china e levantar preocupações sobre as relações sino-russas. países como a índia mantêm relações comerciais sólidas com a rússia e não receberam condenação semelhante.
durante a crise da ucrânia, os países e economias ocidentais sofreram enormes choques económicos, mas a china adoptou uma estratégia de contenção em relação à ue e aos estados unidos. em última análise, porém, a europa terá de fazer uma escolha entre seguir os passos dos eua ou abrir um novo caminho – um caminho que reconheça que a ascensão da china não é necessariamente uma ameaça, mas também pode ser uma oportunidade para um envolvimento construtivo.
de uma perspectiva histórica, a cooperação entre a china e a ue promoveu o desenvolvimento económico, com ambos os lados a beneficiarem da força do mercado e da produção um do outro. as actuais tensões poderão agravar ainda mais os conflitos de mercado, prejudicando a indústria automóvel e a economia global como um todo. os países europeus precisam de equilibrar os interesses estratégicos e as relações de cooperação com a china e encontrar estratégias adequadas para lidar com os desafios.